sábado, 10 de abril de 2010

Ping Pong com Matheus Navarro “Palitinho”.


A primeira vez que eu vi o Matheus foi no centro da cidade de Atibaia, e me surpreendi a ver um garoto (que na época era bem pequeno) fazendo Freestyle, pensei: “Nossa isto é raro, um moleque fazendo Freestyle, este tem personalidade.”

O tempo passou e Matheus Navarro, desenvolveu suas habilidades e técnica, e sempre é possível vê-lo, fazendo boas manobras que sempre impressionam os presentes seja numa demo em um campeonato de street, em filmagens ou nas competições amadoras de Freestyle.

Filho de um influente médico e vereador da cidade de Atibaia, o Dr. Ubiratan, Palitinho também é um garoto também engraçado e divertido e tão complicado ás vezes como suas manobras (risos).
Confira um pouco o que pensa este skatista que vem evoluindo a cada ano no cenário do Freestyle amador nacional, desde que abandonou as raquetes de tênis de mesa e trocou por uma tábua com quatro rodinhas.

1- Como foram suas primeiras experiências como foi o começo no skate?O que te chamou atenção para o skate?
As primeiras experiências com o skate foram algo novo em minha vida, algo que nunca tinha sentido antes ao invés de sentir bolinhas de tênis de mesa batendo em minha raquete (por incrível que pareça, eu jogava tênis de mesa antes de andar de skate).
E o que me chamou atenção pelo skate foi ver meus amigos que também jogavam tênis de mesa comigo começando a andar de skate, e até hoje andamos juntos, filmamos e fotografamos tudo!
E é isso que me faz continuar a andar de skate, são as lembranças, as situações que passei com eles, por que eles são a minha inspiração para andar de skate!

2-Com outras modalidades e você sendo um skatista da nova geração o que te fez se interessar pelo Freestyle?
R: No ano em que comecei a andar de Freestyle (2005) conheci um grande skatista de Freestyle de Atibaia chamado Isnard Rocha, onde fui convidado por ele e outros caras a ir ver o mundial de Freestyle em São Paulo, onde foi o primeiro mundial no Brasil, e me fascinei pela modalidade, tanto que nunca tinha visto tantos freestylers fazendo manobras do Mullen (Rodney), algo que nunca eu imaginaria fazer, e foi ali que comecei a fazer meus primeiros: caspers, rails, pogos...

3-Pratica outras modalidades além do Freestyle pretende desenvolver elas?
R: Eu pratico também o Street style, gosto pelo fato do estilo que as manobras são aplicadas e pretendo desenvolver manobras de Vertical, como frontside air, nosebone e por aí vai né mano! (risos).

4-Já vi você algumas vezes andando sozinho como é praticar uma modalidade que poucos praticam ?
R: Poxa cara, é tenso praticar uma modalidade sozinho todos os dias, só pelo fato que onde eu pratico já não ter quase ninguém, apenas três praticantes, mas o que mais treina é eu.
Andar sozinho é bom às vezes, pensamos em nós mesmos, ficamos em nosso mundo e temos uma concentração maior pra estudar as manobras, e quando estamos com os amigos é mais uma brincadeira e uma diversão do que você treinar sério. É na real tem que ser mais diversão do que um dever!

5-Você tem patrocínio ou apoio?Alguma marca te ajuda?
R: No momento estou sem patrocínio e apoio, mas nenhuma marca me ajuda, todo o meu equipamento é comprado com o dinheiro que eu faço com meu trabalho (fotógrafo) e como qualquer skatista, estou precisando de patrocínio, não pra ganhar peças e sair vendendo, que é algo muito errado, mas sim pra poder sair do Brasil e ganhar alguns campeonatos e me manter bem no skate...

6-O que você acha que o Freestyle precisa, para ter mais apoio no Brasil?
R: Primeiro: as marcas têm que reconhecer que o Freestyle também é skate, em caso de campeonatos sempre tem poucos patrocinadores, a bolsa atleta para os atletas é um ótimo apoio, mas falta apoio para que a modalidade seja conhecida. Segundo: Não só o Brasil como os outros países reconheçam o Freestyle, como ingressar ele no Tampa AM e Pro, no X-Games (seria uma boa idéia), e outros campeonatos fortes. Terceiro: As marcas deveriam apoiar mais os atletas.

7-Deixe um recado pra galera:
R: Quero falar só mais uma coisa, acho que hoje em dia as marcas de skate devem valorizar melhor seus atletas, como assinar a carteira de trabalho, fazer mais vídeos, eventos, e fazer com que o skate cresça e seja forte como o futebol no Brasil, as marcas tem que botar na cabeça que o skate está crescendo constantemente e que os atletas precisam crescer juntos com a marca. E gostaria de dizer aos atletas que procuram patrocínio ou sonham numa vida com o skate, patrocínio é consequência ,mano!
Em pouco tempo as oportunidades virão, ai você fica mais conhecido, com personalidade formada e como um grande skatista! Aí vem o que tanto queremos.

8-Agradecimentos:
R: Quero agradecer primeiro a Deus, aos meus melhores amigos: Kolikoviski, Teco, a minha mãe, ao Igor Taz, e ao Renato Hyena por ter me dado essa oportunidade, e a todos os meus amigos né mano!
Acho que todos eles que me dão o apoio pra continuar a andar de skate! Valeu, agora vou dar aquele rolezão! Falou .










Fotos : Igor Taz .


Entrevista : Renato Andrade" Hyena."




1- Railslide

2-Heelflip Em Piracaia.

3-Fifty ho hands em Antonina Paraná.

4-Ollie.

5- Finalizando com chave de ouro Pogo to triple finger flip.

Todas as fotos por Igor Taz.

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